Qual a relação entre educação e felicidade?

Toda a discussão filosófica sobre a felicidade traz uma pulga para atrás da orelha: o que educação e escola tem a ver com felicidade?

É possível uma escola e uma educação para esse fim? Se for relevante ser feliz...

Já estamos aguardando as entradas dos alunos!!!! favor tembém,no curso da discussão,tentar separar o conceito entre felicidade pautada no mercado e felicidade subjetiva

Considerando que a escola ajudaria a criar todos os valores de um indivíduo, eu acredito que a escola poderia abordar mais as questões de felicidade e tristeza para que todos entendam um pouco sobre isso. Atualmente a escola não fala muito disso, mesmo dentro a filosofia é um tema muito pouco abordado nas escolas e acaba que o aluno precisa descobrir e entender sobre esses assuntos sozinho e com a vida. Em muitas situações isso não dá certo e a pessoa passa por uma jornada pessoal de dor (não sei se me atreveria a chamar de desnecessária). A nossa sociedade define alguns aprendizados como pessoais e singulares, apenas nós poderíamos obter esse conhecimento através da experiência própria e da observação do resultado. Acaba ficando ao critério de cada um sobre a questão de o que é pessoal e o que deveria ser instruído para preparar o aluno para a vida e para o próprio psicológico

A escola além de incentivar e ajudar a criar valores de uma pessoa, ela deve usar instrumentos para que a pessoa veja sentido em sua vida e isso possa gerar felicidade. Trazer para as escolas temas, situações que sejam coerentes com a realidade do seu meio e convívio social, para que através disso, a pessoa encontre a felicidade dentro de si e na sua realidade.

IanVS escreveu:Considerando que a escola ajudaria a criar todos os valores de um indivíduo, eu acredito que a escola poderia abordar mais as questões de felicidade e tristeza para que todos entendam um pouco sobre isso. Atualmente a escola não fala muito disso, mesmo dentro a filosofia é um tema muito pouco abordado nas escolas e acaba que o aluno precisa descobrir e entender sobre esses assuntos sozinho e com a vida. Em muitas situações isso não dá certo e a pessoa passa por uma jornada pessoal de dor (não sei se me atreveria a chamar de desnecessária). A nossa sociedade define alguns aprendizados como pessoais e singulares, apenas nós poderíamos obter esse conhecimento através da experiência própria e da observação do resultado. Acaba ficando ao critério de cada um sobre a questão de o que é pessoal e o que deveria ser instruído para preparar o aluno para a vida e para o próprio psicológico

Quais seriam as questões que deveriam ser abordadas pela escola, no que se refere a felicidade? Qual seria o ideal de felicidade e tristeza a ser desenvolvido?

Michelle Monteiro escreveu:
Quais seriam as questões que deveriam ser abordadas pela escola, no que se refere a felicidade? Qual seria o ideal de felicidade e tristeza a ser desenvolvido?

Depende da linha filosófica que o ensino ter como objetivo. A ilusão de que só a felicidade é válida e é boa. O ideal de Nietzsche que nos aconselhava buscar sofrimento e dor já que assim ficaríamos mais fortes e mais inteligentes, ou então a ideia que a felicidade e a tristeza seriam equilibradas entre si e uma dependente completamente da outra

Paula Paim escreveu:A escola além de incentivar e ajudar a criar valores de uma pessoa, ela deve usar instrumentos para que a pessoa veja sentido em sua vida e isso possa gerar felicidade. Trazer para as escolas temas, situações que sejam coerentes com a realidade do seu meio e convívio social, para que através disso, a pessoa encontre a felicidade dentro de si e na sua realidade.

Concordo muito com o que a Paula escreveu. Passei por uma situação no final do ensino médio, onde as dúvidas são diversas em relação ao vestibular e ao futuro, inclusive onde os adolescentes acham que encontrando o "melhor" curso ou até mesmo passando para o curso que outras pessoas desejam, é que eles serão felizes. Meus professores e coordenadores sempre deixavam claro pra mim e pra toda minha turma que só nós mesmos poderíamos fazer a escolha, independente do que as outras pessoas querem e falam sobre isso. E também que não passar pra universidade dos sonhos, não seria o fim do mundo. Nós poderíamos buscar nossa felicidade de outras maneiras. Acho que isso fazia com que os alunos não ficassem no desespero e se sentissem a vontade para ir à escola e também para errar. Uma escola onde o aluno percebe que está sendo acolhido, com certeza traz felicidade.

Antes de falar sobre a relação da escola com a felicidade, gostaria de colocar em pauta o conceito de felicidade. Hoje no mundo em que vivemos, a maioria das pessoas têm uma ideia de felicidade não daquilo que é gerado dentro de si mesmo. Todos nós desde que nos entendemos por gente buscamos uma vida boa e plena ao que se refere em suprir nossas necessidades sejam elas físicas, emocionais, financeiras e outras relacionadas a essas. Eu acredito que essa busca de realizações que nos façam nos sentir bem e nos fazer úteis em proporcionar um bem estar aqueles que estão a nossa volta é o que realmente nos traz a sensação de felicidade. Mas na contramão disso, temos uma gama de conceitos que nos está sendo impostos pela sociedade/mídia. Sendo assim a maior parcela da população está contaminada com valores  totalmente superficiais que os levam a uma busca que muitas das vezes é inalcançável, para atingir os padrões e assim terem a tal felicidade que é anunciada.
Gostaria de saber a opinião dos meus colegas a respeito disso

Antes de falar sobre a relação da escola com a felicidade, gostaria de colocar em pauta o conceito de felicidade. Hoje no mundo em que vivemos, a maioria das pessoas têm uma ideia de felicidade não daquilo que é gerado dentro de si mesmo. Todos nós desde que nos entendemos por gente buscamos uma vida boa e plena ao que se refere em suprir nossas necessidades sejam elas físicas, emocionais, financeiras e outras relacionadas a essas. Eu acredito que essa busca de realizações que nos façam nos sentir bem e nos fazer úteis em proporcionar um bem estar aqueles que estão a nossa volta é o que realmente nos traz a sensação de felicidade. Mas na contramão disso, temos uma gama de conceitos que nos está sendo impostos pela sociedade/mídia. Sendo assim a maior parcela da população está contaminada com valores  totalmente superficiais que os levam a uma busca que muitas das vezes é inalcançável, para atingir os padrões e assim terem a tal felicidade que é anunciada.
Gostaria de saber a opinião dos meus colegas a respeito disso

Como inúmeros dos sentimentos, a felicidade é inerente à subjetividade. Nos axiomas de certos estudos, este sentimento é impassível de ser perene, em função de que em todo o ciclo da vida, a presença de adversidades é iminente e a possibilidade destas se sobreporem, é usualmente maior do que o oposto. Portanto, já adiantando parte da resposta sobre a questão suscitada para debate, a ideia da não perenidade do "ser feliz", abarca esta conjectura filosófica tanto no quesito mercadológico, quanto no subjetivo. Aliás, se eu realmente compreendi esta parte da pergunta e se me for permitido um pequeno adendo de caráter extremamente pessoal, creio eu que, estas duas formas de felicidade sejam complementares entre si e não vertentes que caminhariam em âmbitos distintos. Mas, voltando ao objeto da discussão, como dizia um ditado que ouvi em um passado bem remoto, "nem todas as opções que nos são dadas, são aquelas que devemos seguir". Com isso, creio sim que a educação pode sim ser um processo correlacionado à felicidade, ainda que como descrito no início do meu argumento, esta é passível de extremo subjetivismo e, a educação vítima de inúmeros processos que constituam empecilhos a um desenvolvimento mais prazeroso desta. Como postado por um dos colegas há poucos instantes, certos paradigmas poderiam sim compor este bem-estar máximo no processo educacional.  Talvez, a implementação de uma sistemática que dê enfase ao saber além das finalidades socioeconômicas e culturais pré-concebidas, enfatizando com paixão as  vocações de cada aluno e  não ser esta "reprografia" de diversos conceitos, é possível se pensar na satisfação de ambos elementos no processo educacional: professor e aluno.   Esta é minha consideração sobre o assunto e espero ter colaborado, ainda que minimamente.

"Talvez, a implementação de uma sistemática que dê enfase ao saber além das finalidades sócio-econômicas e culturais pré-concebidas, enfatizando com paixão as  vocações de cada aluno e  não ser esta "reprografia" de diversos conceitos, é possível se pensar na satisfação de ambos elementos no processo educacional."

Concordo com Daniel. Hoje muitos visam a educação como sendo um meio em que o indivíduo vai conseguir alcançar uma alta posição sócio-econômica. Poucos buscam focar e desenvolver suas vocações.

Educação é uma parte da formação do ser humano, a aprendizagem acaba sendo involuntária, como uma parte da evolução, dessa forma é como se todos precisassem se abastecer com o conhecimento tendo uma sede de saber e talvez inconscientemente seja uma busca também pela felicidade.

As instituições, porém com foco na escola, adentrar na particularidade de cada indivíduo e reconhecer suas qualidades e virtudes e orienta-los a novos saberes, caminhos e opções, poderia ajudar a pessoa a olhar novos horizontes e a busca da felicidade. A instituição, geralmente, acaba criticando tão negativamente os alunos que mesmo sem intenção, acaba anulando uma perspectiva na pessoa e gera um sentimento de desconforto e inutilidade.

Seguindo a instrução de separar o conceito de felicidade pautada no mercado e o conceito de felicidade subjetiva, vejo que o único modo da educação ajudar ou instruir o aluno é orientar a fazer esta distinção entre Felicidade comercializada e Felicidade Subjetiva. Reconhecer no sistema captalista o aliciamento da felicicidade subjetiva, num sentido mais profundo de aprisionamento subjetivo através do markting e da propaganda que produz um certo tipo de felicidade e a vende. Então, é possivél notar que no capitalismo e/ou na sociedade de consumo consegue absorve dois conceitos que eram distintos e separados, e o tranforma ou tende a nos confundir como uma só. É possivél que a única relação entre educação e felicidade seja nessa desconstrução de produção de subjetividades que são domesticados a confundir tais conceitos. abc

Jaqueline Fernandes escreveu:

Concordo com Daniel. Hoje muitos visam a educação como sendo um meio em que o indivíduo vai conseguir alcançar uma alta posição sócio-econômica. Poucos buscam focar e desenvolver suas vocações.

Também acho isso, as vezes o que faz uma pessoa feliz não é ser educado para desempenhar determinada função ou aquilo que vai lhe dar uma vida bem sucedida mas simplesmente algo que fará com que ela se sinta bem por estar fazendo ou aprendendo o que deseja. E também, muitas vezes, focar no que te satisfaz pode ser muito mais produtivo do que tentar se forçar a fazer algo simplesmente porque é o que todos querem.

finamorat escreveu:Seguindo a instrução de separar o conceito de felicidade pautada no mercado e o conceito de felicidade subjetiva, vejo que o único modo da educação ajudar ou  instruir o aluno é orientar a fazer esta distinção entre Felicidade comercializada e Felicidade Subjetiva. Reconhecer no sistema capitalista o aliciamento da felicidade subjetiva, num sentido mais profundo de aprisionamento subjetivo através do marketing e da propaganda que produz  um certo tipo de felicidade e a vende. Então, é possível notar que no capitalismo e/ou na sociedade de consumo consegue absorve dois conceitos que eram distintos e separados, e o transforma ou tende a nos confundir como uma só. É possível que a única relação entre educação e felicidade seja nessa desconstrução de produção de subjetividades que são domesticados a confundir tais conceitos. abc    

Concordo com Finamorat sobre a única relação entre educação e felicidade ser a respeito da desconstrução da Felicidade Comercializada, fazendo-o enxergar o aliciamento da Felicidade Subjetiva no mundo capitalista.
A felicidade é, de fato, subjetiva. Cada indivíduo a encontra em determinada "coisa". Por esse motivo, creio que a escola não deva trabalhar induzindo/direcionando o aluno a um tipo e/ou conceito de felicidade. O aluno deve apenas ser estimulado na busca de sua própria felicidade, com o entendimento de que esse conceito deve ser pessoal, vir dele próprio, e não de um conceito comercializado e pré determinado.

Essa é uma pergunta complicada ao meu ver. Eu acredito que a escola tem esse dever de ajudar o indivíduo a alcançar o conhecimento (os diversos tipos que têm), ou pelo menos deveria. Através desse conhecimento, o indivíduo seria capaz de ter fontes e meios para alcançar o auto conhecimento. E a partir deste auto conhecimento, ele seria capaz de ir em busca das coisas e/ou pessoas que o dá prazer. Infelizmente, este tipo de ensino está bem longe da nossa realidade atual, em que o ensino do indivíduo é voltado apenas para o mercado. Eu até acho que seja possível, apesar de muito difícil, uma educação voltada para esse fim, mas primeiro toda a sociedade precisaria de um 'restart' cultural, político e socioeconômico para que isso possa acontecer.

Faço minhas as palavras da Ana. Nosso modelo Escolar como instituição e o curriculum que é usado, em sua maioria procura atender aos apelos mercadológicos, e até mesmo nós que pensamos de forma diferente nos vemos em uma problemática em se render ao mercado ou buscar uma profissão que nos preencha e traga uma realização plena, sem se importar com o retorno financeiro.
De certo que a escola pode e deve proporcionar as ferramentas necessárias para orientar os alunos nessa busca, cabe aos educadores serem mais do que fontes de saber, e assumir com responsabilidade esse lugar de influência que possuem sobre os educandos e orientá-los a desenvolver todas as suas habilidades e a entenderem o seu verdadeiro propósito.

A escola é um ambiente feito para forma as pessoas e passamos grande parte de nossas vidas lá, seria essencial que houvesse discussões sobre a felicidade e até mesmo sobre a infelicidade. Muitos alunos se sentem puramente obrigados a irem pra escola e não acham que aquele lugar pode ser um ambiente com experiências além da sala de aula. Discutir sobre os sentimentos dos estudantes iria mostrar que a escola também é um lugar acolhedor e que as pessoas de lá podem ajudá-los.

Consigo enxergar essa relação no sentido do educador. Que é feliz tendo esse papel de importância. Apesar da desvalorização e do descaso com muitos desses profissionais atualmente, creio que quando se é feliz educando alcançamos um resultado mais que satisfatório. Pq se faz o que você gosta e muda a vida de muitos outros.

Acho que a nossa educação ainda é muito voltada para preparar o indivíduo para o mercado de trabalho, para ter um bom emprego e ganhar dinheiro com isso. A escola não incentiva muito o auto conhecimento como pessoa, que é muito importante para alcançar a felicidade. Muitas vezes também deixam de ser passados valores que são importantes para a nossa formação como indivíduo de uma sociedade.

Será essa EDUCAÇÃO necessária somente a da Escola? Acredito que a Escola deve andar de mãos dadas com a família assim, qualquer valor, conhecimento que a pessoa traga da escola ou leve até ela, deve ser compartilhado pois juntas, essa Educação, pode instruir o indivíduo a criar valores e estabelecer dentro de si o sentido da felicidade até seus objetivos de vida, digamos assim. Dessa forma a pessoa pode seguir o modelo pela maior parte da sociedade ou inserir dentro dela um significado próprio e pessoal, já que a questão da Felicidade é subjetiva e depende de cada pessoa. Penso que não existe um modelo pré-estabelecido, além do suposto modelo, vigente imposto pelo sistema mercadológico.
Nietzsche acreditava que todos os tipos de sofrimento e fracasso devem ser bem-vindos no caminho para o sucesso (se é que a Felicidade pode ser considerada um sucesso...) e vistos como desafios a serem superados. Esses infortúnios podem ser considerados vantajosos de certa forma. A felicidade não vem da fuga dos problemas, e sim do ato de cultivá-los para extrair algo positivo deles, e é nessa hora que a educação deve entrar, seja ela na Família ou na Escola. Essas duas instituições socializadoras, devem auxiliar o indivíduo para que este, possa desenvolver sua própria linha de raciocínio a fim de desvendar e explicar os acontecimentos do mundo.
O questionamento é como deve ser feito essa instrução e como a educação pode vir a colabora na busca da felicidade (se e que ela seja o fim da jornada, ou uma conquista constante...) e que tipo de educação. Penso que o sistema educacional no qual vivemos está bastante corrompido o dificulta um pouco essa tarefa (mais uma vez a Família devem entrar nessa educação para complementar até porque educar não é papel somente da Escola). A educação nesse contexto entra como a transmissão de valores, transmissões de questões éticas, formação social do indivíduo além de aconselhá-lo sobre oS infortúnios pelos quais iremos passar para alcançar nossos objetivos e até mesmo a tão sonhada felicidade, infortúnios esses que devem ser levados como desafios a serem vencidos - Segundo Nietzsche – porque nada nos será dado facilmente sem o nosso esforço. Não penso que haja uma educação perfeita e um tipo exclusivo que possa ser desenvolvido na escola, penso que questões de cunho filosóficas devem ser discutidas ara que leve a cada pessoa a se questionar e interiorizar dentro de si o sentido daquelas indagações e discussões. Penso também que não devo indicar a maneira mais correta do papel da família, mas acredito que o caminhar junto à Escola é importante.
A felicidade não tem receita pronta muito menos deve ser pré-estabelecida, ela está dentro de cada um.

Pati.bl escreveu:Acho que a nossa educação ainda é muito voltada para preparar o indivíduo para o mercado de trabalho, para ter um bom emprego e ganhar dinheiro com isso. A escola não incentiva muito o auto conhecimento como pessoa, que é muito importante para alcançar a felicidade. Muitas vezes também deixam de ser passados valores que são importantes para a nossa formação como indivíduo de uma sociedade.

Acho um bom caminho de conversa esse. Enquanto na lista sobre se feliz as pessoas dão resposta evasivas, empurrando para a individualidade e subjetividade estritas o que é ser feliz, aqui temos um caminho mais concreto:

Nos dizem o que é ser feliz! E ser feliz é ter uma vida de adulto! De criança, não, pq ela é pro futuro! De idoso, não, pq eles já estão no fim da vida!
Então, ser feliz é trabalhar para o "mercado" (esse "sem bunda") e ganhar dinheiro para pagar o médico e o enfermeiro para quando tiver velho e virar um estorvo...

Como ter autoconhecimento? Como desenvolver isso na educação? Quais valores? Quem vai estabelecê-los?

A educação tem como função formar o aluno e, junto com o professor, estimular o desenvolvimento e a descoberta dos prazeres. Cada um encontra a sua felicidade e a educação mostraria o caminho. O problema é que nos dias atuais, a escola tem um único propósito: memorização. O professor apenas transmite o seu saber afim de que o aluno memorize aquilo e o repita, sem questionar e nem ter o pensar. Com essa atitude, a felicidade vem se distanciando cada vez mais. Tanto que quando se pergunta ao aluno o porquê dele ir para escola, raramente ele dirá que gosta, senão por obrigação.

Acredito muito que dependo do ponto de vista de cada um. Um sujeito que vê na educação ou no ensino o prazer do aprendizado, este prazer estará diretamente ligado á felicidade, uma vez que acredito haver esta relação entre ambos os sentimentos, ao passo que se este mesmo sujeito não consegue sentir o prazer no aprendizado, no ensino de modo geral a educação adquirida não estará associada ao prazer e com isso a sensação de infelicidade por estar fazendo algo contra a sua vontade. Não consigo perceber a possibilidade de uma relação entre educação e felicidade para este individuo uma vez que a felicidade é algo muito subjetivo e por isso varia de sujeito para sujeito. A educação é parte fundamental na formação do sujeito e a felicidade é consequência de vários fatores e acontecimentos na vida deste mesmo individuo.