Educação e filosofia
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Grupo 1 Autoconfiança

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Mensagem por Admin Qui Mar 30, 2017 1:13 pm

Postagem relativas às perguntas sobre autoconfiança.

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Mensagem por Paloma Bernardo Qua Abr 05, 2017 11:37 pm

Segue o relatório do grupo 1, da turma da tarde:
Pode-se entender por “autoconfiança” quando se tem domínio de certo conhecimento e confiança em si mesmo. Servindo para que não sejamos facilmente influenciados por discursos persuasivos, isso é, mesmo que alguém exponha uma opinião possamos criticá-la e não apenas aceita-la como se fosse uma verdade absoluta.
Porém, depende de determinado assunto para que tenhamos autoconfiança. Se a pauta é algo que não estejamos tão familiarizados, a autoconfiança de falar alguma coisa e expor um pensamento será menor do que se fosse um assunto que já tenhamos mais entendimento sobre. Quanto mais experiência e mais argumentos formados, mais fácil teremos autoconfiança.
É preciso achar uma problemática, falhas, para que possamos parar e refletir sobre (também é importante que a imaginação, criatividade estejam juntas para conseguir analisar de vários ângulos, várias perspectivas diversas) até conseguir aprimorar a ideia e deixa-la o mais perto possível de uma “boa ideia”.
Apesar de termos nossos próprios conceitos, nossas próprias perspectivas, é inevitável que não vejamos alguém como um saber maior (como por exemplo, o professor, o sábio, o guru...). Além de confiarmos em sua capacidade intelectual e crítica, sempre nos foi imposto que estes saberiam mais e acabamos acreditando nisso e deixamos de perceber que nem sempre somos apenas alunos. Aprendemos tanto quanto podemos ensinar. À vista disso, quando nosso senso crítico passa a se aflorar, começamos a contestar o “mestre” e buscamos novos caminhos, novas maneiras de julgar o que é dito como verdade.
Por isso, pode-se dizer que somos um rebanho, que segue um pensamento que é considerado o certo e verídico e deixamos de lado nossas próprias questões e contradições. Isso, claro, numa pauta que você não tem autoconfiança o suficiente para tentar se impor a uma reflexão considerada padrão. A independência vem com a autoconfiança. Além disso, ser parte do “rebanho” é poder se encaixar nas normas da sociedade, que é o que muitos procuram, e acabam cedendo ao padrão social pré-determinado.

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Mensagem por Luiz Alberto Qui Abr 06, 2017 12:14 pm

No vídeo mostra que Sócrates acreditava que devíamos testar as ideias, não confiar na decisão feita pela opinião da maioria e questionar  a sua "boa ideia" até que não houvesse exceções. Acima de tudo acreditava que você deveria seguir os seus ideais e não ser levado pela opinião da massa.

No contexto da educação, há um comparativo quanto à formação dos alunos. A criação de pensadores e não "robôs" alienados pela opinião da maioria. A escola deve educar sim, segundo o sentido epistemológico, mas não obstante os estudantes devem criar a prática do pensamento crítico daquilo que é apresentado e não seguir o fluxo da massa.

Nomes: Luiz Alberto, Jonatan, Thalita, Gustavo, carina, Brenda e Dryelle.

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Mensagem por Talita Soares Qui Abr 13, 2017 6:35 pm

Luiz Alberto escreveu:No vídeo mostra que Sócrates acreditava que devíamos testar as ideias, não confiar na decisão feita pela opinião da maioria e questionar  a sua "boa ideia" até que não houvesse exceções. Acima de tudo acreditava que você deveria seguir os seus ideais e não ser levado pela opinião da massa.

No contexto da educação, há um comparativo quanto à formação dos alunos. A criação de pensadores e não "robôs" alienados pela opinião da maioria. A escola deve educar sim, segundo o sentido epistemológico, mas não obstante os estudantes devem criar a prática do pensamento crítico daquilo que é apresentado e não seguir o fluxo da massa.

Nomes: Luiz Alberto, Jonatan, Thalita, Gustavo, carina, Brenda e Dryelle.

Interessante a conclusão que você tirou da abordagem de Sócrates. Acredito que Sócrates possa ser considerado um educador de seu tempo, pois ensinava o pensamento crítico. Não seria esse o papel fundamental das escolas, até mesmo na visão atual vigente do que significa educação? A formação científica que atualmente é o ideal do nosso sistema educacional pretende formar cidadãos capazes de avançar a sociedade através do pensamento científico, isso é, baseado em fatos, metódico e crítico. Ao mesmo tempo há uma crítica comum de que o ensino muitas vezes se dá na base da "decoreba" e popularmente se confunde boa educação com conhecimento geral (saber as capitais dos países, os nomes dos presidentes, os autores dos livros clássicos).

Sócrates procurava ensinar a prática do questionamento. Para se questionar, é fundamental admitir a possibilidade de se estar errado. Socialmente nós parecemos dar muito mais valor a estar sempre certo - tirar 10 numa prova, por exemplo - do que damos a experimentação e criatividade - fazer algo diferente do que já foi tentado, e possivelmente cometer um erro. Sem dúvida o sistema de ensino atual reforça esse pensamento. Pessoas que estão sempre certas, isso é, cometem poucos erros, isso é, provavelmente experimentam menos, devem achar mais fácil se sentirem autoconfiantes na nossa sociedade. Como discutido no nosso grupo, autoconfiança é o que nos possibilita fazer praticamente tudo, de aprender uma nova habilidade a expressar uma opinião. Pessoas que experimentaram e erraram podem se sentir mal por isso, envergonhadas. Isso pode fazer com que elas não assumam riscos de novo. Qual o resultado desse quadro todo? As opiniões já bem-estabelecidas, "corretas", se perpetuam, e as opiniões mais incomuns, criativas, pouco exploradas podem não chegar sequer a ser emitidas.

Talita Soares

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Mensagem por Marco Aurélio Qui Abr 13, 2017 6:44 pm

cheers sunny

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Mensagem por Luiz Alberto Qui Abr 13, 2017 6:54 pm

Sim. Gostei do seu ponto de vista também, principalmente no que se refere a deficiência dá educação nos dias atuais. Levada principalmente pelo motivo da falta de novas ideias e o fator "decoreba" que forma mais alienações e menos pensadores críticos.

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Mensagem por Jonatan da Silva Qui Abr 13, 2017 9:21 pm

Vale o destaque para a questão se somos rebanhos ou não. como debatido em sala chegamos a conclusão que a humanidade está mais para uma fauna com sua pluridiversidade, mas sempre vemos tentativas de formação de rebanhos para serem manipulados

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Mensagem por Marco Aurélio Qui Abr 13, 2017 9:32 pm

Jonatan da Silva escreveu:Vale o destaque para a questão se somos rebanhos ou não. como debatido em sala chegamos a conclusão que a humanidade está mais para uma fauna com sua pluridiversidade, mas sempre vemos tentativas de formação de rebanhos para serem manipulados

E como essa fauna vive na floresta? Como colocar tudo na escola? Por quê e para quê?

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Mensagem por Dryelle.muller Qui Abr 13, 2017 9:41 pm

Sobre o "modo de vida" da fauna, específicamente falando, acredito que ainda se aplique a teoria socrática de que somos um rebanho, porém descartando a parte de que o receptor é um ser passivo. Sempre se faz necessário a identificação com um ideal ou com padrões para que o mesmo seja seguido e não ter um padrão, ainda assim, te direcionará à um grupo em comum. Entretanto, o estímulo do pensamento próprio e da auto avaliação de valores e conclusões sobre um certo assunto ou ponto de vista deve ser frequentemente exercido pelo receptor, para que as características próprias não se percam mediante o ideal de um senso em comum, que aqui descrevemos como "rebanho de ovelhas".

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Mensagem por Marco Aurélio Qui Abr 13, 2017 9:48 pm

É boa a lembrança de que estamos no mundo. Não somos indissociáveis da paisagem, da "floresta". Nós também somos a flora e a fauna. Mas, socraticamente, não seguimos o rebanho. Se for preciso, a gente chama o rebanho para mudar o rumo!
É possível?

Marco Aurélio

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Mensagem por Dryelle.muller Qui Abr 13, 2017 10:03 pm

É plenamente possível, professor.
A ideia de que podemos ser emissor e receptor é aplicada quando deixamos de ser passíveis e adquirimos o hábito de tomar decisões a partir de um pensamento próprio. Contudo, o caos não seria instalado se não houvesse uma figura da qual se espelhar dentro da linhagem de pensamento própria? Nada foi criado a partir de nossa época, replicamos idéias e prepostos de pensamentos anteriores a nós, ora acrescentando pontos negativos ou positivos​, ora apenas concordando e se adequando aquele ponto de vista. Qual é a medida que transcende o pensamento do outro para um pensamento próprio? Quando concordamos com algo porque realmente pensamos daquela forma, estamos ativos como fauna ou somos apenas rebanho?

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Mensagem por Wolf Giuliano Qui Abr 13, 2017 11:11 pm

Me identifico totalmente com o vídeo sobre Sócrates e a busca por auto confiança.
Sou fã da crença de que o que não me mata me torna mais forte.
Recentemente li um livro de auto ajuda que acredito ir de encontro e se encaixar igual uma luva neste tópico aqui. A autora falava de estabelecer um diálogo consigo mesmo a fim de desconstruir crenças limitantes e castradoras adquiridas na infância, graças a mensagens transmitidas por adultos influentes, como pais e professores.
Num dos exercícios é abordado a reunião consigo mesmo e com seus medos. A pessoa tinha de ouvir atentamente cada um de seus medos e lhe perguntar diretamente: Por que?
Um dos argumentos estabelecidos após a reunião  ( E isso tem a ver total com a Escola e a forma como nossas crianças são... "educadas )  era a auto valorização do proprio jeito de ser, de falar, de fazer qualquer coisa e acreditar que do seu (Meu) jeito é bom muito bom para mim. Pois o oposto disso seria equivalente ao auto odio. Então eu vejo que há uma forte mensagem de contestação do status quo vigente.
Eu venho de uma familia muito critica e sofri muitas acusações por parte de adultos mal orientados, principalmente professores. E geralmente os argumentos que sustentavam as acusações de meus adultos eram a indicação das estatísticas de que a maioria das pessoas praticavam diferentemente de mim, ou que as pessoas normais faziam diferente de mim. Geralmente punham as outras crianças contra mim para me intimidar e conseguir me tornar dócil e submisso. Sei que não fui o único a passar por isso.
Mas eu sempre fui inconformado com o destino da maioria, eu sempre achei a maioria chata e igual demais. Eu sempre achei os diferentes mais interessantes e divertidos, mas a grande questão em seguir a maioria é que apesar de ela fornecer alguma segurança inicial ela intimida a expressão particular do indivíduo, que pode a vir surpreendentemente benéfica para si mesmo e para o "rebanho".
Seguir o rebanho poder trazer muita frustração e uma vida inútil de ser vivida, pois não se faz o que gosta e acredita.
No livro em questão a autora enfatizava acreditar em si mesmo, em suas diversas formas de expressão como sendo corretas e a forma mais adequada para o ser. "O meu jeito é o jeito certo"
Eu aprendi a duras penas que o mundo, que as pessoas estão muito carentes de segurança, muito carentes de pessoas que confiem em si mesmo e em seus planos ao invés de se encostarem nas estatisticas de "todo mundo faz isso".
Ao longo da vida carreiras brilhantes são destruidas porque as pessoas acostumaram-se com a covardia de não levantar a propria voz e estabelecer para si e para o mundo os seus termos, os termos da sua vida, da sua felicidade. Encostam-se no conforto da maioria e acostumam a viver aquém do que podem. As salas de aula estão repletas de professores assim, que castram os talentos individuais de seus alunos, porque os talentos deles (Os professores) foram desde a mais tenra idade castrados.
Mas há de se ter um ardor interior inapagável que se recuse a apagar até que sua verdadeira chama seja posta em prática enquanto essa chama arder, nenhuma intimidação, nenhuma rejeição, nenhum motim ou boicote há de esmorecer o individuo seguro de suas convicções e posições.
Que nossas crianças possam ser elas mesmas em suas vidas e não fantoches patéticos nas mãos de pais carolas e professores fascistas.
Wolf Giuliano
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